quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Saudades de ti

A luz amarela do poste
Acende, e ilumina a rua.
Entre as nuvens,
Passa um avião fazendo
Um tremendo ruído.
O verde-marrom das árvores
Dançam a sinfonia surda do vento,
Que varre a rua deserta.
A cadeira de balanço
Me nina, e como um bebê,
eu já não sei se sonho ou se estou acordada.

Lembranças desdobram-se diante dos meus olhos
Uma risada alegre.
Olho para o lado e te vejo.
Vários "você" passam por mim,
em vários momentos.
Cansado, alegre, com sono, sério,
Raivoso, apaixonado.
Um você chega perto e acaricia meus cabelos.
Outro você se aproxima e me beija de leve.
O vento sopra mais forte, levando todos os "você" embora.

Fico toda arrepiada
Mas não é por causa do vento.
É de saudades de ti.

Nenhum comentário: